MONTINHO, António Gião (1767-n.d.)

António Gião [b. São Brás do Regedouro, Évora, 13 de Março de 1767/ f. Alcáçovas, depois de Janeiro de 1852] é filho de Manuel Gião e de Maria das Virgens. Casa, em Alcáçovas, em 1788, com Maria Margarida, natural desta freguesia, filha de Francisco José e Brizida Maria, de quem terá onze filhos.
A primeira referência a António Gião como oficial de chocalheiro surge em 1792, num registo de arrematação produzido pela Câmara de Alcáçovas e no qual assina como abonador. Será abonador e fiador em contratos semelhantes. Foi eleito pela Câmara de Alcáçovas para vários cargos de que se destaca cobrador do subsídio literário (1800) e recebedor da Siza (1817). Também neste ano integra a comissão de beneficência criada para sustentação de presos pobres no mesmo concelho, tendo em conta as suas ?virtudes cívicas?.
Ingressou na Venerável Ordem Terceira da Penitência de Alcáçovas em 1805, tendo desempenhado várias funções na Mesa entre 1816 e 1852, nomeadamente, Ministro, Procurador-geral, Mestre de Noviços e Definidor secular.
Foi proprietário. A sua casa - e muito provavelmente a sua oficina - situava-se na Rua Direita, em Alcáçovas.
Aprendeu a escrever, surgindo a sua própria assinatura em actos públicos, a partir de 1818.





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